quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

FEIRA DE MAIO 2011 sem Comércio , nem Artesanato

9 Fev 2011

A tradicional Feira de Maio de Azambuja não vai contar este ano com os pavilhões dedicados habitualmente ao artesanato e as actividades económicas.


A Rádio Ribatejo e o Correio de Azambuja apuraram que os cortes não irão ficar por aqui, também um dos espectáculos não se realizará. A ACISMA - Associação do Comércio, Indústria e Serviços do Município de Azambuja, através do seu porta-voz Daniel Claro ( na foto ), já se mostrou muito preocupado com a decisão.

A câmara pretende poupar pelo menos 67.885 euros que foi o valor que pagou o ano passado à empresa Alltendas ,Lda. , que forneceu o serviço.

No entanto terá de alugar a instalação da Praça das Freguesias que se mantém.


De recordar que durante a Feira de Maio, a par da praça das freguesias, os pavilhões eram locais de visita obrigatória. Entretanto as corridas de toiros previstas serão realizadas numa praça alugada especialmente para o efeito, já que a reconstrução/requalificação da antiga não estará pronta a tempo.


Maio de 2011

Actualização:

A câmara decidiu recuar em várias frentes e realizará o aluguer do pavilhão de actividades económicas, mas cederá espaço para outro igual à empresa de montagem. A Praça central das Freguesias (Tasquinhas )mantém-se.

Quanto à corrida de toiros e consequente aluguer de uma praça móvel, foram eliminadas.

9 comentários:

  1. Não parece justo que assim seja.
    Trata-se de uma mostra muito visitada. Mais um corte de quem geriu mal e agora.....

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  2. Ramos alegou na rádio que os comerciantes e artesãos nem pagavam nada para lá estar na feira.
    Pergunta:
    Quanto pagou Joaquim Ramos pela exposição de pintura na biblioteca?

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  3. Ah Ah Ah Ramos pagar?
    Ele é mais de receber (amigos, familiares, etc)

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  4. Apenas para que não passe a mensagem errada, importa referir que desde pelo menos há três anos que a ACISMA tem sugerido que progressivamente se fosse introduzindo algum pagamento por parte dos expositores, evidentemente tendo uma atenção especial para os expositores do concelho que contribuem com os seus impostos, taxas e investimentos para a economia concelhia!

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  5. Só uma pergunta... depois de tantos anos a fazer a feira será que em vez de se dar dinheiro para alugar tendas, já nao seria altura de ter um espaço para se realizar a mesma, como acontece em muitos lugares, eu com os meus 50 anos já vi a mesma em variados locais. Os 67 mil euros já era uma boa ajuda para a construção de um pavilhao, o qual poderia servir para varios eventos.

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  6. Azambuja tem um pavilhão municipal, onde na altura da feira pouco ou nada é usado. Já alguns anos atrás lá se fez essa cena do artesanato, porque nao se faz lá novamente???
    É só uma ideia...

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  7. Senhor anónimo (o primeiro lá de trás)... obviamente que não pagou nada pela exposição de pintura da biblioteca, a única coisa fornecida é o espaço, pois ninguém paga para levar artistas a expor - se assim fosse o mundo das artes era uma maravilha! Os artistas investem no seu próprio trabalho e expõem, e esperam que uma alma caridosa lhes compre algo. É pena é que não forneçam também o espaço aos vendedores de artesanato... Com tanto espaço livre - como já foi aqui referido acima - parece mesmo má vontade!

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  8. Ah sim?
    Então quem pagou o livrinho a cores que acompanhava a exposição? E o beberete?
    É mesmo má vontade, colega anónimo!

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  9. Beberete não vi nenhum... Mas de facto tem razão, houve algum custo na impressão de catálogos, mas não o comparemos ao custo do aluguer de um espaço para o artesanato, assim como aos custos de manutenção e também de publicidades, que é o que estamos aqui a defender e a querer ver acontecer (como felizmente acabou por acontecer!) Portanto só me espanta a sua opinião, no âmbito desta discussão, pois se quer tanto ver acontecer uma demonstração de cultura como o pavilhão de artesanato, não entendo porque se parece opor a outra demonstração de cultura, a que é a da Arte - e que tanto faz falta no nosso concelho - quando os seus custos até são bem menores.

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