Reina uma grande confusão no Concelho de Azambuja desde que a esfera de influência passou para Santarém.
Começaram os cortes orçamentais "ou rigor" como prefere chamar-lhe Carlos Ferreira - coordenador do Agrupamento de Centros de Saúde Santarém. Isto porque chegaram ao nosso jornal reclamações de que estavam a ser recusados transportes para a fisioterapia ou para deslocações a consultas. Nomeadamente no alto concelho onde os horários nem sempre são compatíveis com os horários de atendimento a utentes. Mais, alguns doentes com amnifestas dificuldades de deslocação, vêm as autorizações (verbetes) de transporte serem recusadas com a frase "transporte público".
Entretanto os bombeiros de Azambuja e Alcoentre estão a ponderar sériamente dispensar motoristas e um dos taxistas de Azambuja já se manifestou contra o que está a acontecer com falta manifesta de serviços. No entanto para Carlos Ferreira, "não há qualquer dívida em atraso aos bombeiros". "Todos os serviços estão em dia", avança, mas ao contrário os bombeiros de Azambuja e de Alcoentre queixam-se de atrasos superiores a 10.000 euros a cada corporação.
Na próxima 6º feira haverá reuniões com o vereador responsável ( Luis de Sousa) e onde os bombeiros colocarão as suas preocupações.
Tudo isto numa altura em que, sobre Azambuja paira o espectro de saída eminente de vários médicos, da redução de consultas e tratamentos em termos de USF - Unidade de Saúde Familiar, já que existem reduções no horário de trabalho dos enfermeiros de 42 para 35 horas semanais.
na foto: António Ramalho- antigo director do Centro de Saúde e Carlos Ferreira (à dta.)
(Esta notícia vai ter actualização permanente aqui e na Rádio Ribatejo -
www.ribatejofm.com )
Pode ser que seja desta vez que acabam os abusos de muita gente que pede ambulâncias por tudo e por nada.
ResponderExcluirMas também é preciso perceber como alguns transportes de doentes viajam quase à mesma hora para o mesmo destino e às vezes em duas carrinhas só com um ou dois lugares ocupados.
Jorge Lemos